As Matemáticas não mentem?!
"Os «Chicago Boys», os thatcherianos e os amigos de Tony Blair garantem que as matemáticas não mentem. Para eles vai esta jóia:
A esperança média de vida a nível mundial é de sessenta anos, ou seja, de 525.600 horas, das quais um terço, 175.200, passamos a dormir, outro terço gastamos em ócio (leitura, cinema, bares, engates, etc.) e o último terço a trabalhar.
Mas às 175.200 que destinamos ao trabalho é preciso descontar as horas da infância e da educação compreendidas entre os zero e os dezoito anos, e que somam 157.680 horas.
Como se isso não bastasse, devemos considerar que entre domingos, férias e pontes festivas perdemos pelo menos outras 100.000 horas.
Há outros itens a deduzir, mas deixemos ficar assim.
O resultado final diz-nos que das 525.600 horas da nossa vida não trabalhamos nem uma única e mais ainda:
Na linguagem críptica dos administradores dir-se-ia que trabalhamos « - (menos) 82.480 horas».
As matemáticas não mentem. De que raio nos queixamos então?"
Luís Sepulveda - Uma História Suja, Edições ASA, 2004
Felgueiras
Artes
Recursos História e História da Arte
Educação
Currículo nacional e programas
Língua Portuguesa Ferramentas
Conversor do Acordo Ortográfico
Dicionarios de Español, Inglés, Francés y Portugués
Dicionário Língua Portuguesa 2009
Agenda Portugal
Links úteis
Rádio
Política
Jornais
Religião
Bancos
Música
Música Popular e Tradicional Portuguesa
Redes de Metropolitano
Seguros
Identificação de Seguros [pela matricula de um carro]
Diversos