PORTO - 23 e 24 de Outubro
Academia Contemporânea do Espectáculo
Praça do Cel. Pacheco 1, 4050 Porto (localização)
Organização: CULTRA (Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo)
Programa:
Sábado (dia 23 de Outubro)
15h00 > Marx por João Teixeira Lopes
17h30 > Mao Tsé-Tung por Fernando Rosas
Domingo (dia 24 de Outubro)
15h30 > Lenine por Luís Fazenda
18h00 > Trotsky por Francisco Louçã
O objectivo é simples: Debater o socialismo e como os seus pensadores o conceberam. Foram escolhidos 4 pensadores para a edição no Porto: Marx, Lenine, Trotsky e Mao Tsé-Tung.
O evento consiste em 4 painéis, cada um sobre um dos pensadores, a sua acção, as suas reflexões. Estes pensadores deixaram a sua marca na história das revoluções dos séculos XIX e XX e apresentam-se hoje como peças importantes do pensamento socialista mundial.
Não percam esta oportunidade e venham pensar os pensadores do socialismo.
por
J Santos Pinho
Empenhado em construir a Europa do capital, e por ela a isso forçado, o governo de José Sócrates fustiga os portugueses e as portuguesas com mais um pacote draconiano de medidas de austeridade para combater as suas desastrosas e desiquilibradas políticas orçamentais. É a terceira vez que o faz, neste desgraçado ano de 2010 da era de Cristo, mas receio bem, que não a última.
A coragem do governo em sobrecarregar os mais desfavorecidos só tem paralelo na cobardia que demonstra em enfrentar os lobbies capitalistas que protege. E, imagine-se, com o desplante de se considerar um governo socialista!
Claro que o governo não quer cortar onde pode e deve: aquisição de bens e serviços do estado; reduzir as despesas de capital; diminuir os subsídios e as indemnizações compensatórias às empresas públicas; cortar nas despesas de centenas de organismos e entidades públicas, não relacionados com a saúde e a educação. E que dizer dos impostos escandalosamente baixos pagos pela banca? Que comentários pela manutenção das off-shores? E a escandaleira esbanjadora das parcerias-público-privadas?
Se se pretende justiça e equidade, porque não tributar, efectivamente, os mais ricos? As fortunas? Seria precisa coragem e este governa não a tem!
Aumentos dos impostos, redução da despesa fiscal, salários mais baixos ainda (que é feito do slogan: a nossa competitividade não passa mais por uma política de salários baixos), fim do abono de família, mais descontos, colocam a maior parte das famílias portuguesas em patamares de pobreza. O mais grave é que toda esta austeridade contribui, por falta de visão política e económica, para agravar uma lenta e penosa recessão económica da qual não se vislumbra solução no médio prazo.
Este segundo governo − agora, de mandato minoritário − ainda não interiorizou que nunca terá sucesso governando contra, e afrontando sistemáticamente, os cidadãos. E persistindo nessa cegueira teimosia comete o maior dos pecados capitais*: a disseminação da pobreza mais infâme para a maioria do povo em benefício de uma insaciável minoria neocapitalista.
* A pobreza juntar-se-á assim, em primeiro lugar, aos tradicionais sete pecados capitais.
"Esta comemoração, organizada em parceria entre a Equipa BE e o Grupo Disciplinar de História, pretende sensibilizar para a importância deste momento da nossa história, dando a conhecer asprincipais diferenças entre as mentalidades vigentes na altura, bem como entre a Monarquia e a República.
Consistirá numa exposição e distribuição de folhetos informativos que permitirão aprofundar conhecimentos e assumir uma atitude crítica fundamentada sobre este momento histórico. As turmas do 12º ano e do 9º virão à biblioteca onde, além de visitar a exposição, poderão trocar impressões com os docentes responsáveis presentes, depois de ouvir uma breve palestra, da responsabilidade destes. Simultaneamente, serão reproduzidos documentários da época que em muito contribuirão para melhor percepcionar os acontecimentos expostos.
Esta actividade decorrerá de 4 a 8 de Outubro, na nossa biblioteca.
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