«TER PÁTRIA NÃO É NASCER NUM CERTO SÍTIO, É TER DE COMER, TER CASA, ESCOLA, ASSISTÊNCIA MÉDICA». Av. Dr. Magalhães Lemos. Edifício Impacto, Bloco 21. befelgueiras@gmail.com Telemóvel 917684030
Quinta-feira, 30 de Abril de 2009
1º Maio

Camarad@s
O Bloco de Esquerda vai participar no desfile da comemoração do 1º de Maio.
Comemorar o 1º de Maio, é contribuir para uma grande jornada de luta contra as políticas do actual governo. É colocar a exigência de políticas de ruptura com as políticas liberais dos Códigos de Trabalho para o sector privado e para a Administração Pública Central e Local, que abrem portas aos despedimentos, à sua liberalização, ao alargamento das causas para o despedimento colectivo, à manutenção da precariedade.
É reclamar o alargamento da abrangência da cobertura do subsídio de desemprego. É também defender a proibição do despedimento em empresas com lucros ou com subsídios e benefícios do Estado.
O Bloco de Esquerda irá desfilar na cidade do Porto, em bloco, com um pano com a seguinte palavra de ordem:
PELO DIREITO AO TRABALHO!
SÓ A LUTA VENCE O ABUSO!
Local de concentração previa - Avenida dos Aliados,
Junto ao café CAPITÓLIO, a partir das 14,30h.
COMPARECE!
Quinta-feira, 23 de Abril de 2009
MANIFESTAÇÃO 25 DE ABRIL

MANIFESTAÇÃO 25 DE ABRIL
CONCENTRAÇÃO JUNTO LARGO SOARES DOS REIS
(JUNTO DA ANTIGA SEDE DA EX-PIDE)
14.30H
APARECE E PARTICIPA!
Sexta-feira, 17 de Abril de 2009
Debate Código do Trabalho
Bloco de Esquerda de Felgueiras Centro Comercial Orion, loja 330
http://befelqueiras.blogs.sapo.pt 962 222 651 befelgueiras@gmail.com
Decorreu no último sábado, do corrente mês, mais uma iniciativa promovida pelo Bloco de Esquerda de Felgueiras. Desta vez esteve em debate o actual código do trabalho.
Sala bem composta, na sede da junta de freguesia de Margaride, para ouvir dois especialistas em direito do trabalho e participar numa discussão que mexe com a vida pessoal e profissional dos trabalhadores e, consequentemente, na sua qualidade de vida.
Após a introdução e apresentação do tema, em power-point, seguiu-se um animado diálogo com a plateia que versou como temas principais:
A noção e as definições do trabalho
O trabalho como direito e como obrigação/realização profissional
Contratação e precarização
Papel e importância dos sindicatos
Reestruturação e reorganização de sindicatos, de empresas e de diferentes formas de associativismo.
Após mais de duas horas de interessante debate os participantes consideram bastante profícua esta troca de pontos de vista e de diferentes experiências, sendo de opinião que esta iniciativa deveria repetir-se periodicamente.
Segunda-feira, 13 de Abril de 2009
Michel Onfray
Muita gente acha que um mundo sem Deus seria inimaginável, mesmo para quem não acredita nele.
Ao contrário, em nome de Deus é que se tem massacrado, destruído. Em nome de Deus fizeram-se as cruzadas, numerosas guerras ou a Inquisição. Em nome de Alá, muitas pessoas atam explosivos ao corpo, para matar 20 ou 30 pessoas, às vezes crianças. Que eu saiba, o ateísmo nunca fez isso. Não conheço ninguém que tenha matado em nome do ateísmo. Há qualquer coisa que não é sã nessa relação do mundo com Deus.
Ora, se Deus não existe, como acredito, não é preciso uma moral fundada em termos de eternidade, não é preciso fabricar ilusões para que as pessoas possam viver juntas.
O que lhe desagrada no que chama os «três grandes monoteísmos»?
O ódio às mulheres, aos homossexuais, à inteligência e à razão, aos prazeres do corpo, aos desejos, às pulsões. Querem que o corpo seja espartilhado, impedido. Criaram interditos, seja alimentares seja sexuais. Foram de um anti-hedonismo primário. É preciso viver na lei, na dor, no sofrimento, na recusa.
Mas porque diz que só um ateu é um homem livre?
Quando se vive sob o olhar de Deus, não se é livre. Quando se age em função de ser salvo ou condenado, de ficar eternamente no Paraíso ou no Inferno, vive-se na inquietação. Tudo o que acontece é por vontade ou por decisão de Deus. O ateu não age a pensar na vida depois da morte. Só quando Deus não existe é que o Homem é livre.
Além de ateu, declara-se um filósofo do hedonismo. Aliás, chama ao seu novo livro um manifesto hedonista.
É uma síntese do meu trabalho até agora. Quis escrever algo que permita às pessoas viverem alegremente. O hedonismo é isso, a arte de viver feliz. Proponho uma ética hedonista, uma política hedonista, uma bioética hedonista. Procuro que em todos os campos levem uma existência o mais feliz possível e façam o mesmo pelos outros.
Visão nº 838
Quarta-feira, 8 de Abril de 2009
Sessão Esclarecimento: Novo Código do Trabalho
Clique no Cartaz

para ampliar

Terça-feira, 7 de Abril de 2009
Convite: CULTURA E IDENTIDADES
Estás convidado(a) para um fim de tarde diferente.
Participa no debate “CULTURA E IDENTIDADES”
no próximo dia 9 de Abril, às 18h00

Quinta-feira, 2 de Abril de 2009
BLOCO PROPÕE MEDIDAS URGENTES

No dia 26 de Fevereiro o Bloco interpelou o Governo sobre a crise financeira e as suas consequências sociais. Em Janeiro já tinham sido apresentadas um conjunto de propostas de alteração ao OE rectificativo.
Uma das principais medidas de "emergência" defendida pelo Bloco é o alargamento do subsídio de desemprego a todos os desempregados, em termos de duração e também o aumento do seu valor, em 20%, nos casos em que a falta de emprego afecte dois ou mais membros do agregado familiar. 0 Bloco propôs também um conjunto de medidas, de concretização urgente, para combater a crise.
1. Recuperar o consumo com um aumento de emergência para as pensões mais baixas. Com um terço da despesa no "buraco" do BPN é possível aumentar em 50 euros as pensões mais degradadas de centenas de milhares de pobres.
2. Reforçar o sistema bancário público: usar os 4 mil milhões de euros de recapitalização dos bancos para aumentar o capital da CGD e garantir taxas de juro não especulativas que obriguem todos os bancos comerciais a seguirem a mesma prática.
3. Permitir a transferência de créditos de qualquer banco para a CGD a custo zero.
4. Renegociar todas as dívidas hipotecárias para reduzir o estrangulamento das famílias sobreendividadas.
5. Proibir o despedimento em empresas com lucros ou com subsídios do Estado e obrigar todas as empresas que deslocalizam a restituir todos os apoios públicos, isenções e benefícios fiscais, verbas para formação profissional e outras.
6. Recusar a distribuição de dividendos em empresas que tenham subsídios públicos, benefícios fiscais ou avales do Estado.
7. Registo de todos os movimentos internacionais de capitais, para combater o uso de offshores no crime económico.
8. Levantamento do sigilo bancário para combater a fuga aos impostos.
9. Nacionalização do sector da energia, para garantir uma estratégia sustentada ambiental e socialmente, e o controlo democrático dos bens comuns.
10. Reforço do investimento público nas prioridades nacionais: sistema de saúde e de educação. Com o Governo Sócrates, o investimento público reduziu-se em 1000 milhões de euros em quatro anos.