O Bloco de Esquerda (BE) assinala, este sábado, com um almoço em Lisboa o que Francisco Louçã afirma ser os 10 anos de «uma nova força política». O líder dos bloquistas vai também traçar a estratégia do partido para os tempos que se avizinham.
Dez anos depois, o Bloco de Esquerda afirmou-se como uma força nova na política portuguesa, segundo a análise de Francisco Louçã, que avançou com os objectivos do partido para os próximos tempos.
Transformar o BE numa «força que quer disputar a liderança da política da esquerda e portanto a liderança do país, estamos a caminhar nesse sentido, [mas] temos um longo caminho» e um pesado caderno de encargos com o «combate pela justiça, pela redistribuição, pela igualdade e por políticas que sejam respostas a este atraso que o país tem sofrido», sublinhou.
Francisco Louçã reconhece também que ainda há falhas. «Ainda temos muitas insuficiências na nossa intervenção popular, na representação dos empregados, e queremos avançar muito mais nesse sentido».
Em ano de eleições, o líder dos bloquistas adianta que «as prioridades foram definidas antes das eleições», mas espera alcançar «o melhor resultado possível».
TSF Rádio Notícias
Se estás de acordo com a política do Bloco, convido-te a que adiras ao movimento. O Bloco precisa da energia, da opinião e da determinação de todos os homens e de todas as mulheres que queiram construir uma esquerda socialista e popular. Sabemos que tens contado com o Bloco.
O Bloco conta contigo.
Francisco Louçã
Comissão Política do Bloco de Esquerda
A Adesão ao Bloco de Esquerda é sujeita a ratificação e torna-se efectiva depois do pagamento da quota anual. A pessoa que adere ao Bloco participa na sua vida interna, nos seus núcleos e nas suas actividades, contribuindo com as suas ideias e intervenção para o desenvolvimento desta nova alternativa à esquerda
Acede aqui aos estatutos actuais do Bloco de Esquerda
Acede aqui à listagem de sedes locais
Acede aqui ao Formulário de pré-adesão ao Bloco de Esquerda:
http://www.bloco.org/index.php?option=com_mosforms&Itemid=43
Este formulário é uma pré-adesão ao Bloco de Esquerda. Depois de o preencher, serás contactado/a para formalizar a adesão e o pagamento da quota anual (Valor mínimo: 15 euros).
O Jornal Esquerda é enviado gratuitamente para todos os aderentes com quota em dia.
A C A U T E L A - T E
No mundo
De 10 em 10 segundos
Morre uma pessoa com sida
No âmbito das acções promovidas em torno do Manifesto "Para onde vais, CIDADE?", realizar-se-á, a 21 de Fevereiro, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, um Forum de Debate sobre a cidade que contará com a participação de, entre outros, Manuel Correia Fernandes, Helena Roseta, João Teixeira Lopes, Gaspar Martins e Luísa Ferreira da Silva.
O modelo do encontro integra dois momentos:
MANHÃ (09h00 - 12h30) Discussão aberta em círculos temáticos
Decorrerão em simultâneo: Educação e Cultura; Ambiente e Mobilidade; Participação e Cidadania; Habitação e Ordenamento do Território; Cidade-Região.
Os diversos painéis serão moderados e organizados por: Natércia Pacheco (Educação e Cultura); Nuno Quental e Luísa Ferreira da Silva (Ambiente e Mobilidade); João Teixeira Lopes (Participação e Cidadania); Manuel Correia Fernandes (Habitação e Ordenamento do Território); Gaspar Martins Pereira e José Paiva (Cidade-Região).
À tarde, a partir das 14.30, há debate plenário, onde serão apresentados breves relatos da discussão matinal em círculos temáticos, generalizando-se, posteriormente, o debate.
A descoberta por Charles Darwin da evolução pela selecção natural, desencadeou desde cedo reacções acesas e apaixonadas entre a comunidade científica e a sociedade civil. A Igreja de Inglaterra foi a primeira instituição importante a formular uma reacção de rejeição da teoria da evolução. Desde então o carácter revolucionário da obra de Darwin não deixou de ser objecto de ataques ideológicos e religiosos, suscitando no entanto a admiração de eminentes pensadores.
Marx considerava que o grande feito de Darwin foi o de nos interessar pela "história da tecnologia da natureza". Para Darwin a ascensão e o declínio das espécies era determinado pela luta entre organismos, pela selecção natural e pela sobrevivência dos mais aptos. Darwin inspirou Marx, para quem o destino era determinado pela luta de classes económicas. Esta ideia seria reforçada por Friedrich Engels quando este declarou perante o seu túmulo: "Tal como Darwin descobriu a lei da evolução na natureza orgânica, também Marx descobriu a lei da evolução na história humana".
Mais tarde Henri Bergson, filósofo e Prémio Nobel da Literatura em 1927, foi aquele que empregou argumentos mais sofisticados na tentativa de negar a teoria de Darwin. Bergson considerava que o processo de selecção natural a actuar por variações aleatórias não chega para explicar a evolução de um órgão complexo como o olho dos vertebrados. Considerava que houve um impulso vital (élan vital) a dirigir o desenvolvimento dessas partes mais complexas.
Ora, a selecção natural é um processo de acumulação de pequenos passos evolutivos, cada um deles com uma probabilidade baixa, mas não extremamente baixa. Quando um número muito grande destes pequenos passos pouco prováveis se sucede em série, o resultado final desta acumulação de passos é de facto muito pouco provável. O erro de Bergson e dos criacionistas é que insistem num erro estatístico fundamental ao considerarem o resultado final de um processo evolutivo como um único passo, desprezando o poder da acumulação de pequenos passos pouco prováveis.
Recentemente, as teses de Bergson foram retomadas pelos defensores do Desenho Inteligente. Para esta corrente niilista alguns dos seres vivos existentes na Terra não têm passado evolutivo, tendo sido obra de uma inteligência superior. Em 2004 um grupo de professores adepto desta corrente tentou incluir o desenho inteligente no currículo de uma escola secundária de Dover, Pensilvânia, EUA. O caso passou pelos tribunais e o Desenho Inteligente foi excluído do currículo da escola de Dover por violar o princípio constitucional de separação entre Igreja e Estado.
Este como outros ataques à ciência provenientes de seitas religiosas evangélicas norte-americanas associadas a correntes neo-conservadoras mais radicais (onde se inclui a ex-candidata Sarah Palin) despoletaram durante a recente campanha eleitoral americana o movimento "Defenda a Ciência". O seu manifesto contra a pseudo-ciência e a ortodoxia religiosa vincava a importância da defesa do Darwinismo contra as investidas dos criacionistas e do Desenho Inteligente. Este manifesto foi subscrito por milhares de investigadores, entre os quais 14 Prémios Nobel e mais de 100 membros da National Academy of Sciences dos EUA. O movimento "Defenda a Ciência" celebra hoje os 200 anos do nascimento de Darwin e os 150 anos da publicação de "A Origem das Espécies", apelando à defesa do legado de Darwin contra as novas seitas e as novas ideologias que pretendem mergulhar a nossa civilização em novas eras obscurantistas.
Rui Curado Silva
investigador no Departamento de Física da Universidade de Coimbra
In Esquerda.net
Por
J Santos Pinho
Arco, Feira de Arte Contemporânea
A Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCO é uma feira aberta ao público, organizada por IFEMA. A ARCO estabeleceu-se em 1991, e os seus visitantes procuram-na para comprar objectos de arte provenientes de diferentes propostas apresentadas pelos expositores. Entre os expositores encontramos galerias de arte, esculturas, objectos, tecidos e criações multimédia. A agenda é completada com exposições especiais, artistas convidados e shows ao vivo.
Feira Internacional de Arte Contemporânea.
A próxima edição de ARCO 2009 acontecerá do 11 ao 16 de fevereiro na Feira de Madrid. Entre as iniciativas que apresentará a ARCO’09 figuram a presença da Índia como país convidado de honra, bem como o começo de projectos inovadores como ARCO URBANO, que representa uma aposta da Feira por criar uma plataforma para a promoção da Arte Pública na rua.
Como chegar:
ARCOmadrid | |||
( 902 22 15 15 ( Internacional: (+34) 91 722 30 00 Fax: (+34) 91 722 57 98 / 58 00 / 5816 |
Vale bem a pena ler
Está decidido, também não entrego os objectivos individuais!
REFLEXÕES DUM PROFESSOR
Chamo-me Afonso da Silveira, sou professor do ensino secundário, participei nas manifestações de professores em Lisboa contra o modelo de avaliação docente, fiz greve nos dias 3 de Dezembro de 2008 e 19 de Janeiro de 2009, subscrevi todas as moções repudiando aquilo que sempre considerei uma farsa em matéria de avaliação dos profissionais de ensino e hoje estou confrontado com um despacho do Presidente do Conselho Executivo da minha escola que diz que até dia 7 do próximo mês de Fevereiro tenho de entregar os objectivos individuais e decidir-me se quero ou não ser avaliado na componente científica e pedagógica.
Que fazer? É a pergunta que não pára de me martelar na cabeça. Será que devo requerer ser avaliado na componente científica e pedagógica? Que ganho eu com isso? A possibilidade de poder ter uma classificação profissional de "Muito Bom" ou "Excelente", diz o Ministério da Educação. Bem, isso dava-me jeito, ajudava-me a progredir mais rapidamente na carreira e o dinheiro faz sempre falta. Lá estou eu a divagar. Ter a possibilidade de obter essas classificações altas não é a mesma coisa que consegui-las. O sistema de quotas é que "lixa" isto tudo. Só um número muito reduzido de professores é que será contemplado com estas avaliações e na maioria dos casos isso terá pouco a ver com as suas competências.
Aliás, foi esta uma das razões porque lutei contra este sistema de avaliação. Será que terei alguma possibilidade de obter um "Muito Bom" ou um "Excelente"? Não me parece. Faltei um dia por conta das férias porque tive de acompanhar a minha mãe ao médico e não me atribuíram qualquer cargo, nem mesmo uma direcção de turma. Para além disto, tal como as coisas estão, o mais natural é tudo ser corrido a "Bom". Bem vistas as coisas, nada ganharei em requerer ser avaliado na componente científica e pedagógica. Mas se, apesar de tudo, o fizer, que perderei?
Nem quero pensar nisso. Até me dá calafrios. Para começar perderei a minha dignidade. Então, andei eu a manifestar-me contra este modelo de avaliação e agora, justamente na componente em que o Ministério recua, é que eu apareço a dizer que quero que se aplique à minha pessoa? Como me poderei ver diariamente ao espelho sem sentir uma profunda vergonha por aquilo em que me transformei? Não, não há nada que compre este andar de cabeça erguida.
Está decidido. Não apresentarei qualquer requerimento no sentido de pedir para ser avaliado na componente científica e pedagógica. Ainda agora tomei a decisão e até parece que respiro melhor. Isto da gente fazer o que tem a fazer até parece que nos dá anos de vida.
E quanto aos objectivos individuais, que fazer? Entregá-los? Se os entregar que ganharei? Dizem-me, a possibilidade de ter "Bom" na minha classificação profissional. E para que é que isso me servirá? No fundo, para nada. Com "Bom" nunca chegarei a titular, nem nunca serei, eventualmente, beneficiado em concursos futuros. Ter "Bom" é, assim, uma espécie de viver como habitualmente. E se não entregar os referidos objectivos, o que me poderá acontecer? O período a que se reporta esta avaliação não será considerado para efeitos na progressão na carreira docente, diz o Ministério. Nada de muito pesado. Quem já marcou passo tanto tempo no mesmo escalão, também pode fazê-lo por mais uns meses e há sempre a possibilidade desta trapalhada ficar sem efeito no futuro, nomeadamente no caso do PS não alcançar uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas, o que é mais do que previsível. Mas também me sujeito à possibilidade de ter um "Regular" ou mesmo, num caso extremo, um "Insuficiente".
Ora, isto não me agrada mesmo nada. Mas atenção! Está garantido que as classificações inferiores a "Bom", obtidas este ano, poderão ser corrigidas por uma avaliação extraordinária a realizar no próximo ano. Afinal, o problema do "Regular" e do "Insuficiente" pode ser sempre ultrapassado. E processo disciplinar? Será que poderei ser alvo duma coisa dessas? Processos poderão sempre aparecer, agora sanções disciplinares é que não. Que estarei eu a fazer de mal se não entregar os ditos objectivos? Estarei a impedir o "patrão" de me avaliar? Não, ele pode sempre fazê-lo e, inclusivamente, até pode definir os objectivos que eu não entreguei e, em função disso, avaliar-me. Afinal, para que eu possa ser avaliado não tenho que entregar quaisquer objectivos, com isso colaborando num processo em que de todo discordo.
Está decidido, também não entrego os objectivos individuais.
Sete horas, toca o despertador, Acordo meio estremunhado, entro aos tropeções dentro da banheira e acordo em definitivo por força dum jacto de água fria. Faço a ligação mental ao dia anterior, a memória sinaliza a decisão tomada em matéria da minha avaliação profissional e um imenso sorriso aflora-me aos lábios. Visto-me à pressa, saio de casa, e em passadas rápidas chego à praça pública. Abro os braços e um enorme grito sai do fundo das minhas entranhas, LIBERDADE! Dois transeuntes olham e ficam a olhar embasbacados. Eles não sabem, mas eu sei e tu também sabes: Só um homem que recusa ser escravo pode ser um "Excelente" professor.
Constantino Piçarra
"Diário do Alentejo"
Felgueiras
Artes
Recursos História e História da Arte
Educação
Currículo nacional e programas
Língua Portuguesa Ferramentas
Conversor do Acordo Ortográfico
Dicionarios de Español, Inglés, Francés y Portugués
Dicionário Língua Portuguesa 2009
Agenda Portugal
Links úteis
Rádio
Política
Jornais
Religião
Bancos
Música
Música Popular e Tradicional Portuguesa
Redes de Metropolitano
Seguros
Identificação de Seguros [pela matricula de um carro]
Diversos