"Ninguém sente a dor de outro,
ninguém entende a felicidade de outro"
Franz Schubert, (1797-1828), compositor austriaco
(A 31 de Janeiro de 1797 nasce Franz Schubert)
Há homens que lutam um dia, e são bons;
há outros que lutam um ano, e são melhores;
há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
porém há os que lutam toda a vida
estes são os imprescindíveis.
Bertold Brecht
DUAS JORNADAS DE LUTA NUMA SEMANA
A semana de 19 a 24 de Janeiro de 2009 vai ficar na história de Portugal, pela determinação, mobilização e participação dos PROFESSORES em duas jornadas de luta.
A semana inicia-se (19 de Janeiro) com uma GREVE e termina com uma CONCENTRAÇÃO/MANIFESTAÇÃO em frente do Palácio de Belém (24 de Janeiro, às 14:30h).
Uma e outra necessitam de uma adesão e participação massiva dos professores.
É importante que demonstres a tua determinação na luta contra a política educativa que continua a fazer de ti um "indigno" e a destruir a tua profissão e escola pública.
Vê como te consideram:
«quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!» (Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008, referindo-se aos professores e à sua luta).
«vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos» (Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008).
«caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil» (Jorge Pedreira, Novembro/2008).
«admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública» (Maria de Lurdes Rodrigues, Junho/2006).
«[os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!» (Margarida Moreira - DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008).
É POR TUDO O QUE TÊM FEITO E DITO...
É preciso dizer não!
É por tudo isto ...
... que é determinante fazer greve no dia 19;
... que é importante participar na concentração/manifestação em frente do Palácio de Belém, no dia 24, às 14:30 h;
... que não entregues os "objectivos individuais".
MOBILIZAR! UNIR! RESISTIR!
O que eu penso é que os professores — o paradigma do cidadão útil e consciente de uma sociedade — são gente que não protesta sem ter razões muito fortes para o fazer.
Uma crise nesta área tem sempre qualquer coisa de suicidário. Não são agentes puramente patológicos de uma sociedade. São sintomas de que há uma crise do tipo de educação que temos. É verdade que tem sempre que existir um mínimo de crise, porque, senão, significa que a educação não se está a pensar a si própria.
Desde o Maio de 1968 que o lugar do ministro da Educação é o lugar mais terrível que existe. Mas, entretanto, houve uma alteração da imagem do professor, da sua figura, que também tem a ver com o trabalho que faz.
Num destes dias, vi que 70% dos professores gostaria de abandonar o ensino, o que é uma tragédia. Não li nada mais triste do que isto.
No meu tempo, ser professor era como ser actor de cinema, era qualquer coisa que justificava uma vida.
Eduardo Lourenço, Visão nº 825
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