"Porque eu sou do tamanho do que vejo
e não do tamanho da minha altura..."
Alberto Caeiro
Heterônimo de Fernando Pessoa (1914).
«Aquele que conhece a arte de viver consigo mesmo ignora o aborrecimento.»
Humanista e pedagogo holandês
«O único meio de ser feliz é ser independente.»
A reunião da direcção do Bloco mandatou o Grupo Parlamentar para apresentar uma moção de censura ao governo de José Sócrates, se o primeiro-ministro quebrar o compromisso assumido na campanha e no programa de governo e não convocar o referendo ao Tratado Europeu.
O orçamento de Estado, as mobilizações sociais contra as políticas do governo e a defesa da escola pública foram outros assuntos tratados pela direcção do Bloco.
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O Fórum da Educação realiza-se a 26 e 27 de Outubro na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Desde a educação na Finlândia até aos desafios que se colocam à escola portuguesa, serão muitos os temas em debate.
Com este evento, o Bloco de Esquerda quer juntar vontades e energias por um novo movimento que ponha na agenda política a necessidade de uma nova escola pública, promotora da igualdade de oportunidades e da satisfação de alunos e professores.
Veja aqui o programa e leia o dossiê de textos de apoio para o Fórum.
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Tristezas que pagam dívidas
Decorreu, durante a presente semana, mais um – acabrunhado – dia mundial do professor. Continuamos a constatar que tudo o que tem, a si, dedicado um dia especial é para maltratar nos dias que restam.
Não que alguma vez tivéssemos especial predisposição para comemorar a efeméride, mas em cerca de um quarto de século não guardamos memória de data vivida de modo tão fúnebre!
A escola portuguesa, melhor, as escolas portuguesas estão tristes, desoladas, amarguradas. Nelas os protagonistas têm existências reais e não são contratados em castings para abrilhantar os jogos do poder.
Os alfobres de trabalho alegre e produtivo, agentes de mudança, estão convertidos num território de generalizada revolta e profunda frustração. Ora tal escola não mobiliza ninguém, muito menos os jovens, e, como tal, não cumpre a sua função.
O formalismo novo-rico da abertura oficial do ano lectivo, propagandeado à exaustão por dóceis meios de comunicação, não só não convence como, até, repugna a quem efectivamente trabalha. Contrastam, essas artificiais, cirúrgicas e aperaltadas cerimónias, com escolas atafulhadas de gente que se acotovela, alunos enfadados, funcionários apáticos, professores de cabeça baixa resmungando contra a sobrecarga dos horários que os transformaram em baby-sitters.
Não haverá quem – neste desgraçado país – entenda que quando os professores reivindicam melhores condições de trabalho não estão só a pensar neles, estão também a pedir melhores condições de ensinar?
«Perdi o apoio dos professores, mas ganhei o dos portugueses» terá dito a ministra da educação! – Mas que general comandará tal exército?!
A escola está ferida! Atingida na alma, agoniza. As causas são estruturais, sem ovos não se fazem omeletas, o sistema permanentemente remendado para poupar, as afrontas contínuas, as injustiças e o descrédito dos seus profissionais, a prevalência dos critérios de natureza financeira sobre os de ordem pedagógica…
Hoje mesmo, dia 5 de Outubro de 2007, data marcante da nossa história, ouvimos – em cerimónias pomposas – os mais altos dignitários da nação encher a boca para tecer loas à importância do ensino, da educação, dos professores.
Ah pois, muito bem, já quase me esquecia que o que hoje é dito é para espezinhar nos restantes dias…
J Santos Pinho
«Pode contar-se sempre que os americanos tomem a decisão certa, depois de terem esgotado todas as outras possibilidades».
Winston Churchill
Primeiro ministro britânico, de 1940 a 1945 e de 1951 a 1955, foi quem dirigiu a Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial.
Nasceu no Palácio de Blenheim, em Woodstock, no Oxfordshire, em 30 de Novembro de 1874; morreu em Londres em 24 de Janeiro de 1965.
«Fumo porque sou burro»
Paulo Autran, (1922-2007) O "Senhor dos Palcos",
Fórum de Educação
26 e 27 de Outubro 2007- Lisboa
26 de Outubro – 21h
Escola Pública na Europa: movimentos e resistências
João Madeira – Breve perspectiva histórica dos movimentos por uma escola alternativa em Portugal
Professora do Estado Espanhol – Movimento Escola Nova
Professor Finlandês – a escola pública na Finlândia: conquistas e desafios
Mesa: Cecília Honório
27 de Outubro
9h30 – Recepção
1oh– 12h – debate
Escola e Sociedade: encruzilhadas actuais
Ana Maria Nunes de Almeida
João Teixeira Lopes
Mesa: Ana Drago
12h – 14h – almoço
14h – 15h30 - dois painéis simultâneos:
1. Que saberes para a sociedade de hoje?
Maria José Araújo – currículos e educação informal
João Paraskeva - que saberes para que sociedade?
Catarina Alves (Tota) – que aprendizagens desejam os alunos?
Mesa: José João Lucas
2. Selecção social na era dos rankings
João Sebastião - mecanismos de selecção nas escolas
Benedita Portugal – os rankings
António Castela – os pais e a escolas
Mesa: Alcino Hermínio
16h – 17h30 – dois painéis simultâneos
3. Democracia na Escola?
Manuela Mendonça - modelos de gestão e organização dos poderes
José Júlio Gonçalves – a democracia na sala de aula
Rodrigo Rivera – a palavra aos alunos: que poder de decisão?
Mesa: Manuel Grilo
4. Escola Inclusiva
Jorge Rato - perspectivas sobre ensino especial
João Antunes – os desafios da imigração
Chullage – a escola face aos jovens imigrantes e vice-versa
Mesa: Maria José Vitorino
18 h – Encerramento - um novo compromisso pela escola pública
José Soeiro
Cecília Honório
Francisco Louçã
Felgueiras
Artes
Recursos História e História da Arte
Educação
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Dicionário Língua Portuguesa 2009
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