Dois parágrafos do Tal & Qual:
«Em 1992, o Governo então presidido por Cavaco Silva atribuiu uma pensão vitalícia, por serviços relevantes prestados à Pátria, a Óscar Cardoso e AntónioBernardo - dois inspectores da PIDE (antiga polícia política do Estado fascista). Esta atribuição motivou de pronto reaações inflamadas.
«Especialmente porque nesse mesmo ano morria de cancro Salgueiro Maia - o mais popular Capitão de Abril, a primeira pessoa em quem se pensava quando se recordava a Recolução dos Cravos - e o Governo recusou à sua viúva uma pensão militar por serviços prestados à Pátria. A mesma pensão que, afinal, atribui aos PIDEs»
Tal & Qual, 21 de Abril de 2006
Marcha pelo Emprego - Um caminho de propostas e lutas, 1 a 17 de Setembro
Esta é uma campanha de combate, enfrentando o governo sobre alternativas contra o desemprego e a precariedade. Em cada dia da Marcha pelo Emprego serão abordados tópicos desse programa político (combate ao desemprego; contratos a prazo; direitos dos trabalhadores por turnos; desemprego de jovens e de universitários; formação e qualificação; desigualdade entre homens e mulheres; regime do subsídio de desemprego)
Ficha de inscrição em pdf
Bombas nucleares
Clique na imagem para assistir à simulação das consequências de um ataque ao Irão com bombas nucleares anti-bunker (Nuclear Bunker Buster Bomb), feita pela Union of Concerned Scientists.
«Dizer "talvez" como as minhas peças o fazem, não é dizer "não".»
Samuel Beckett
Portugal deve investir na enegia nuclear como forma de reduzir a dependência energética do exterior?
Sim |
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Não |
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Não sei |
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Total: 94 votos
(*) Posição obtida em: 20/04/2006 00:44:57
"O silêncio é a virtude dos loucos"
Francis Bacon (1561-1626), filósofo británico
"Os ricos têm mais dinheiro, e os pobres, mais meninos".
F. Scott Fitzgerald (1896-1940), novelista irlandês
"Por cada pessoa que quer ensinar, há, aproximadamente, trinta pessoas que não querem aprender.”
Walter C. Sellar (1898-1951), humorista britânico
Concorda com o processo de Bolonha? Sim Não Não tenho opinião formada Nunca ouvi falar
23,53% (8 votos)
41,18% (14 votos)
23,53% (8 votos)
11,76% (4 votos)
Total: 34 votos
(*) Posição obtida em: 18/04/2006 21:10:02
A comunicação social é hoje, no seu conjunto, algo mais que o «quarto» poder. Vivemos numa época em que, praticamente, não há uma notícia boa. O próprio desaparecimento de valores e referências é angustiante. Ora neste contexto a política e os políticos que mais se expõem são muitas vezes transformados nos bombos da festa. O facto da comunicação social ser fortemente critica do poder político não é sintoma de maior liberdade de expressão, significa, isso sim, que efectivamente os políticos têm cada vez menos poder.
Se fizermos uma retrospectiva em relação à preponderância da imprensa, particularmente do audiovisual, rapidamente concluímos que – nos últimos 32 anos (para nos limitarmos apenas ao período democrático mais recente) – a sua influência é devastadora. Apesar de não ter ainda conseguido eleger presidentes da república como quem vende sabonetes, a verdade é que constrói e destrói figuras e mitos. Vejam-se os casos dos cartones, casa-pia e quejandos.
A verdade é que políticos como José Sócrates, Marcelo Rebelo de Sousa, Santana Lopes e Paulo Portas, antes de liderarem partidos e mesmo governos, foram fortemente favorecidos e as suas carreiras políticas tiveram grandes impulsos com as passagens pelas televisões no papel de comentadores.
Só aos mais distraídos terá passado despercebida a influência paternalista [fruto da necessidade permanente que alguns títulos têm de notícias sensacionalistas] que a comunicação social teve na eleição de uns quantos caciques autárquicos. O mais curioso é que todos – sob suspeita – conseguiram estabelecer com a comunicação social, e dela receber, um tratamento privilegiado. De suspeitos do costume rapidamente passaram a vítimas do sistema e toda a cobertura mediática das suas campanhas deixou de se centrar na resolução dos problemas das comunidades para incidir na resolução dos seus imbróglios pessoais.
Veja-se por exemplo a última campanha autárquica em Felgueiras.
Discutiram-se, por ventura, assuntos como a organização do território; o alargamento ou não das competências camarárias; o funcionamento das empresas municipais; o endividamento das autarquias?
Obviamente que não!!!
Prevaleceu a informação espectacular e garrida. Com a RPT e SIC a fazerem e desfazerem critérios pseudo-jornalísticos para incluírem e excluírem – dos debates que promoveram – as candidaturas ao sabor das audiências. Hoje vale muito mais a emoção do que a razão.
O que os debates das autárquicas provaram foi o seguinte:
- O que hoje é mentira transforma-se, como por magia, na mais cristalina das verdades.
- Amigos e cúmplices tornam-se inimigos jurados.
- Valores como a honradez, a decência e a dignidade do carácter são arrasados pelo único requisito que hoje consolida o sucesso: ter uma grande Lata!
Esta é que é a triste realidade. Perdeu-se a capacidade de fazer pedagogia cívica e ganhou-se em sensacionalismo demagógico e populista.
A comunicação social tem de corrigir o seu pendor big-brotheriano de exaltação da mediocridade e assumir um papel activo na educação e transformação da sociedade de que é parte integrante. Os média estão mergulhados na falta geral de credibilidade. Cada vez mais os cidadãos acham que os média não são fiáveis.
Os média já foram um instrumento essencial da democracia. Hoje são parte do problema que mina e descredibiliza essa mesma democracia.
Entre os factores que levam a comunicação social a envolver-se na crise da democracia destacamos: o deixar de lado a liberdade de expressão para defender a perspectiva economicista das empresas que a detêm.
A intervenção social com ideal cívico de modo a promover uma sociedade mais humana, mais democrática, mais igualitária foi substituída pelo “rentabilidade dos projectos”!!!
Trinta e dois anos depois do 25 de Abril não só o país não se desenvolveu como, em muitos aspectos, até regrediu!
É o período da cobardia institucionalizada fruto do medo dos medos. Já não é preciso que alguém proíba. Não. As pessoas já interiorizaram a auto-censura. Para quê denunciar?! Pois se o que interessa não é resolver os problemas mas sim punir quem ousa denunciá-los!
O país é hoje o Portugal saloio que como desenvolvimento apenas concebe a proliferação do betão. A comunicação social brinda-nos, até à exaustão, com o Portugal promíscuo onde os donos da bola, os caciques locais e os senhores da política se sentam à mesma mesa para, em conluio e em proveito próprio, delapidar o património que devia ser de todos.
Infelizmente o país transformou-se no Éden dos chico-espertos, dos negócios pouco claros, das influências pessoais, do culto da imagem, das pessoas providenciais, enfim, dos corruptos.
Portugal tornou-se, assim, num país com personagens tipo e episódios muito específicos. Todos conhecemos o caso típico do empresário que subiu a pulso, se fez a si próprio e que do nada construiu um império; as polémicas negociatas de automóveis, de terrenos e urbanizações; o presidente da câmara e os (in) felizes desenvolvimentos que o clube da bola a que presidiu; o quem não está comigo está invariavelmente contra mim, a que se seguem os favores e as prebendas pessoais; uma incontornável instituição financeira para quem o dinheiro não tem cor.
O amiguismo, o compadrio e o negocismo sobrepõem-se à capacidade, à competência, à legitimidade.
Talvez a Internet fomente uma efectiva democratização da informação ao permitir o acesso à informação e à sua livre produção – através dos blogs, por exemplo.
Não podemos esquecer que o poder político, goste-se ou não, é o único poder legítimo porque emana da nação através do sufrágio universal. Os políticos servem-se da comunicação social para chamar a atenção para os problemas dos cidadãos.
O problema é que já não é o primeiro poder pois foi subordinado pelo poder económico e este é difícil de criticar pois tem os seus “ideólogos” pagos a “peso de ouro” para “fazer” a opinião pública.
Os mass média estão com uma tendência neoliberal que sufoca. O poder económico e financeiro determina as opções políticas. E esta é a guerra que temos de travar em nome das liberdades individuais e colectivas.
J. Santos Pinho
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