"(...) A Democracia não é o paraíso político na Terra. É apenas a difícil aprendizagem de solucionar com o mínimo de racionalidade e paz os antagonismos de toda a ordem que a sociedade dos homens fabrica. Mas os messianismos unanimistas são, sem excepção alguma, o inferno da História ou a História como inferno."
Eduardo Lourenço, Visão nº 673
Simbiose ibérica
Serão tão inconciliáveis as duas civilizações?
Uma análise histórica mais cuidada mostra que os Muçulmanos - crentes em Alá, Deus único e todo-poderoso - criaram uma nova e original civilização, marcada por uma intensa e brilhante actividade artística e cultural: belas mesquitas e palácios, magníficos jardins, grandes progressos científicos e técnicos. O elevado nível da sua cultura influenciou o desenvolvimento intelectual no Ocidente.
Nascido na península arábica em meados do século VII, o Islão foi fortemente influenciado pela cultura existente naquela região, a ponto do árabe ser o seu idioma oficial até hoje. Os primeiros séculos após o seu surgimento foram marcados pela rápida expansão e pelo seu apogeu. Apesar de actualmente apenas um quinto da população muçulmana ser de origem árabe, naquela época a cultura árabe tornou-se sinónimo de cultura islâmica e vice-versa.
A conquista e ocupação da península ibérica pelos muçulmanos, em 711, deu início a uma das civilizações mais prósperas que o mundo já conheceu. A tolerância religiosa permitiu o surgimento das culturas moçarabe e mudéjar. A civilização muçulmana foi o resultado da reunião de civilizações tão ricas como a grega, a bizantina ou a indiana. Reuniu os conhecimentos literários e científicos através da multiplicação de centros de saber, universidades e bibliotecas, e introduziu muitos destes conhecimentos na Europa, através da península ibérica.
A terra do Al Andaluz rapidamente se destacou da restante Europa com as suas cidades iluminadas, os seus sistemas de irrigação, a sua arquitectura e a sua arte. Foram quase 800 anos de contribuição para o desenvolvimento da astronomia, da medicina, da matemática, da geografia, da botânica, da química, da filosofia, das artes e para a epopeia da expansão marítima dos povos peninsulares.
Não é necessário grande esforço para se perceber o quanto esta simbiose peninsular nos ligou culturalmente ao mundo muçulmano. É árabe a numeração que hoje usamos, numerosos vocábulos como açougue, tambor, arroba, cenoura vieram do árabe, assim como a grande maioria das palavras iniciadas por "Al", artigo definido na gramática daquele idioma e que foi sendo incorporado pelos nossos antepassados.
Na arquitectura, encontramos traços da cultura árabe no uso dos azulejos decorativos, no chafariz, nos pátios floridos e nos detalhes em arabesco.
Fala-se de Ocidente e Oriente, de mundo islâmico e árabe, e de mundo ocidental, por vezes, como se estivessem condenados para sempre a viverem distantes, de costas voltadas, ou, pior ainda, em confrontos eternos e insolúveis.
Em muitos países - a começar pelo nosso - há comunidades islâmicas que vivem pacífica e ordeiramente - lado a lado com outras comunidades, que não têm a mesma fé, as mesmas ideias, os mesmos hábitos de vida.
Da mesma forma, há minorias de ocidentais no Oriente, nomeadamente na Arábia, e fazem ali a sua vida normalmente.
J Santos Pinho
O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO!
Se é jovem, não tem experiência
Se é velho, está superado
Se não tem carro, é um coitado
Se tem carro, chora de "barriga cheia"
Se fala em voz alta, grita
Se fala em tom normal, ninguém o ouve
Se não falta às aulas, é um tontinho
Se falta, é um "turista"
Se conversa com outros professores, está a falar mal dos alunos
Se não conversa, é um desligado
Se dá a matéria toda, não tem dó dos alunos
Se não dá a matéria, não prepara os alunos
Se brinca com a turma, arma-se em engraçado
Se não brinca, é um chato
Se chama à atenção é um autoritário
Se não chama, não sabe se impor
Se o teste de avaliação é longo, não dá tempo
Se o teste de avaliação é curto, tira as chances dos alunos
Se escreve muito, não explica
Se explica muito, o caderno não tem nada
Se fala correctamente, ninguém entende
Se fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário
Se o aluno é reprovado, foi perseguição
Se o aluno é aprovado, o professor facilitou.
É verdade, o professor está sempre errado!
Mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça-lhe.
extraído da Internet
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![]() Presidente da República - 22/01/2006 | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Informação Detalhada - Resultados Nacionais | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Primeira avaliação sobre as eleições presidenciais
Nota do secretariado da Comissão Política do Bloco de Esquerda
1. A vitória tangencial de Cavaco Silva à primeira volta, por escassos trinta mil votos, é uma derrota para o povo de esquerda. No quadro actual de uma governação marcada pela opção liberal de Sócrates, Cavaco acentuará o pior da política económica e social do governo e não garante a oposição necessária ao golpe do bloco central contra a proporcionalidade eleitoral. A agenda do Bloco Central - política de continuação da crise social, com estabilidade para os privilegiados - sai reforçada. E a direita ganha um referencial para a sua recomposição, tendo polarizado parte dos eleitores de centro que anteriormente deram a vitória a Sócrates.
2. Para o governo, o traço essencial da nova coabitação a cooperação estratégica liberal não mitiga o balanço catastrófico nem o aviso recebido: Mário Soares, que se rodeou de ministros, teve 14%, menos 30% do que o PS há menos de um ano. Manuel Alegre que, apesar de ter apoiado a política de Sócrates, concorreu contra o seu candidato, obteve um forte voto de protesto que alcançou os 20%. Os dois juntos ficaram a 10% da marca do PS há menos de um ano. Cavaco deve a sua vitória ao PS, à confusão generalizada e ao impasse social acentuado pelo governo.
3. A votação de Jerónimo de Sousa assegura o reforço eleitoral do Partido Comunista em relação aos seus resultados das legislativas, mesmo tendo ficado aquém dos resultados das recentes eleições autárquicas. Em relação a eleições presidenciais disputadas em contextos muito diferentes, Jerónimo de Sousa obtém mais 3% do que António Abreu e menos 3% do que Carlos Carvalhas.
4. A candidatura de Francisco Louçã cumpriu um dos seus objectivos principais: mobilizar o voto de sectores sociais comprometidos com uma geração de mudanças e que não aceitaram a proposta continuísta dos candidatos do PS e colocar na agenda política os temas fundamentais dos próximos anos, como a sustentabilidade da segurança social, o emprego, a paridade entre homens e mulheres, a política europeia e a defesa do ambiente. O entusiasmo, a mobilização e a proposta que a campanha promoveu constituíram um elemento essencial no debate político e na clarificação das escolhas. A mobilização dos 288.216 eleitores de Francisco Louçã contribuiu para enfrentar Cavaco Silva, embora a participação dos eleitores de esquerda não tenha sido suficiente para obrigar a uma segunda volta.
5. Os 5,3% obtidos por Francisco Louçã representam a segunda melhor votação de sempre na área política do Bloco de Esquerda, em número de votos e em percentagem. A votação das últimas autárquicas é quase duplicada. A das presidenciais de 2001 é mais que duplicada. Em vários distritos, Francisco Louçã é o quarto candidato mais votado (Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Açores, e em particular na Madeira, com 7,8% na região e 9,8% no Funchal). Também na Guarda e em Vila Real são obtidos os melhores resultados de sempre. A subida eleitoral em Braga significaria a possibilidade de eleger um deputado pelo distrito, e em Aveiro e Faro esse objectivo ficaria muito próximo. Em contrapartida, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto regista-se uma descida dada a deslocação de votos e a polarização com a candidatura de Manuel Alegre. 6. Depois das presidenciais, encerrou-se um ciclo eleitoral. Durante mais de três anos não haverá, em circunstâncias normais, novas eleições. Será durante esse período que os debates fundamentais sobre a política da esquerda devem ser relançados, em que as lutas sociais devem ganhar o protagonismo que é o seu, e que as alternativas se devem afirmar. Esse é o compromisso que o Bloco de Esquerda assume com toda a confiança.
"Os espelhos usam-se para ver o rosto,
a arte para ver a alma"
George Bernard Shaw (1856-1950), escritor irlandês.
Tradução livre
No domingo, em casa eu não fico
logo de manhã:
Eu voto no Chico
Grande Finlândia
Visão nº 671
O País onde a paridade entre homens e mulheres
é uma realidade em todos os sectores
Acções de campanha de Francisco Louçã
16 Jan Comício em Santa Maria da Feira
21:30h Biblioteca Municipal com Sérgio Godinho
17 Jan Comício em Almada
19:30h Jantar de campanha em Setúbal, restaurante Quintal insc: 265234020 961028480
21:30h Comício na Incrível Almadense com Fernando Tordo
18 Jan Comício em Faro
21:30 no Conservatório de Faro, com Sérgio Godinho
19 Jan Jantar no Porto
19:30h Matosinhos, Restaurante Rochedo Jantar encerramento de campanha no Porto
(Inscrições: 222002851 969457723)
20 Jan 19:30h jantar encerramento de campanha na Estufa Fria
Eu voto no Francisco
Louçã
Nós votamos no Francisco
Louçã
Felgueiras
Artes
Recursos História e História da Arte
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Língua Portuguesa Ferramentas
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Dicionário Língua Portuguesa 2009
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