«TER PÁTRIA NÃO É NASCER NUM CERTO SÍTIO, É TER DE COMER, TER CASA, ESCOLA, ASSISTÊNCIA MÉDICA». Av. Dr. Magalhães Lemos. Edifício Impacto, Bloco 21. befelgueiras@gmail.com Telemóvel 917684030
Segunda-feira, 25 de Abril de 2005
Intervenção de João Teixeira Lopes sobre o 25 de Abril na Assembleia da República

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      Olhamos para Abril com uma força viva e actuante, não no sentido nostálgico ou saudosista de quem faz uma peregrinação anual a um ente morto.


      O 25 de Abril foi um momento único e irrepetível, do qual herdámos força, rebeldia e insubmissão. Força, rebeldia e insubmissão para as lutas que no presente fazem o presente e que no presente rasgam o futuro.


      Longe de qualquer acomodação, continuamos transgressores dos poderes que oprimem, transgressores na exacta medida da origem da palavra, atravessando margens, alargando e desafiando limites. Como Paul Éluard nascemos para a nomear, para a cumprir, para o seu escrupuloso desígnio.


      Sem ela, nada. Com ela, tudo.


      Ela: liberdade.



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Sábado, 23 de Abril de 2005
Paulo Kuczynski

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PAULO KUCZYNSKI


Escritório de Arte


Cícero Dias 1928


52 x 36,5 cm



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Quinta-feira, 21 de Abril de 2005
Diana Lowenstein - foto digital

 

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publicado por befelgueiras às 19:56
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Sábado, 16 de Abril de 2005
Não à Constituição Europeia

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       O «Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa» é uma fraude que resulta de um processo de elaboração que reclama um título, o da Convenção, mas que constitui uma subversão da democracia porque os representantes foram nomeados pelos governos e pelos parlamentos, e não pelo povo. O seu conteúdo, em três domínios decisivos, não é melhor:


      *   Despreza, diminui ou desvaloriza o acervo de direitos mais importantes consagrados nas Constituições de quase todos os países europeus, harmonizando-os, em regra, «por baixo». Saúde, Educação e Cultura continuam a ser domínios de cada Estado membro e onde a Europa abdica de ter políticas e recursos.


      *   Ao invés, em matéria de gastos militares e alinhamentos atlânticos, bem como nas disposições de natureza monetária e orçamental, é absolutamente taxativo nas regras e nos instrumentos que passam a blindar constitucionalmente as políticas que têm sido seguidas.


      *   Finalmente, o Tratado consagra uma arquitectura institucional onde a iniciativa legislativa é um privilégio exclusivo da Comissão e o legislador principal é o Conselho Europeu dos primeiros ministros, de acordo com um sistema de votos onde nada se pode decidir contra ou sem a concordância do "Directório" - o Reino Unido, a Alemanha, a França e a Itália.


      A rejeição deste Tratado é a condição para o progresso da Europa.


      O Bloco de Esquerda continua a defender uma refundação democrática e social da Europa que se exprima numa alternativa constitucional que defina o quadro democrático de cooperação entre as Nações e os grandes objectivos de uma Europa de pleno emprego e direitos sociais. Esse quadro democrático deve assentar em três pilares fundamentais:


      *   Uma arquitectura institucional onde o poder legislativo resida num sistema parlamentar em duas câmaras de eleição directa, sem prejuízo de plataformas de acção coordenada entre os países, que preservem a sua capacidade de decisão;


      *   A convergência das políticas económicas, fiscais e orçamentais para a criação de emprego e de qualificações, e o avanço em direcção a um sistema de protecção social a nível europeu;


      *   A consagração de uma Europa de cidadania cosmopolita, que responda aos limites do multiculturalismo, não com o isolamento, mas com a transculturalidade. Não queremos afastar o Mundo das nossas fronteiras nem «colonizar» a cabeça do outro: assumimos a mestiçagem de culturas como parte indissociável do projecto europeu.



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Quinta-feira, 14 de Abril de 2005
José Gil - Portugal Hoje II

      As ditaduras opõem-se ao progresso do conhecimento em geral e ao das ciências humanas em particular. Não há investigação, avanço no domínio científico, sem discussão, troca de ideias, imaginação sem entraves, elaboração livre de modelos, etc. O que supõe necessariamente liberdade de pensamento, de trabalho e de opinião - tudo o que a ditadura reprime por princípio.


      Não há pois progresso científico sem liberdade e o próprio conhecimento dos mecanismos políticos, sociais, jurídicos que regem a democracia, quer dizer, o próprio conhecimento da democracia implica não só a investigação das ciências humanas como o aprofundamento da prática democrática.


      (...)


      (...) o Portugal democrático de hoje é ainda uma sociedade de medo. É o medo que impede a critica. Vivemos numa sociedade sem espírito critico - que só nasce quando o interesse da comunidade prevalece sobre o dos grupos e das pessoas privadas.


      (...)


      Não se pode, hoje, dissociar direitos democráticos e direitos de cidadania. A cidadania política, que engloba as eleições livres com o direito universal de escolher os seus representantes, não se concebe sem os direitos sociais, iguais para todos - direitos à educação, à saúde e todo o tipo de serviços sociais.


          José Gil - PORTUGAL HOJE: O Medo de Existir



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Sexta-feira, 8 de Abril de 2005
Fotografia Victor Vazquez - Twuins (gemelos)
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Quarta-feira, 6 de Abril de 2005
IV Convenção Nacional do Bloco de Esquerda
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publicado por befelgueiras às 19:29
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Adere ao BE
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III Conferência de Jovens do Bloco de Esquerda - Coimbra - 8/10 Abril - 2005
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Domingo, 3 de Abril de 2005
PAPAS

      OS DOZE MAIORES PONTIFICADOS DA HISTÓRIA

 

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publicado por befelgueiras às 12:25
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Sexta-feira, 1 de Abril de 2005
José Gil - Portugal Hoje I

      O  PAÍS  DA  NÃO  INSCRIÇÃO


      [...] Em Portugal nada acontece, «não há drama, tudo é intriga e trama» [...]


      [...] O 25 de Abril recusou-se [...] a inscrever no real os 48 anos de autoritarismo salazarista. Não houve julgamentos de Pides nem responsáveis do antigo regime. Pelo contrário um imenso perdão recobriu com um véu a realidade repressiva, castradora, humilhante de onde provinhamos. Como se a exaltação afirmativa da «Revolução» pudesse varrer, de uma penada, esse passado negro. Assim se obliterou das consciências e da vida a guerra colonial, as vexações, os crimes, a cultura do medo da pequenez medíocre que o salazarismo engendrou. Mas não se constrói um «branco» (psíquico ou histórico), não se elimina o real e as forças que o produzem, sem que reapareçam aqui e ali, os mesmos ou outros estigmas que testemunham o que se quis apagar e que insiste em permanecer.


      Quando o luto não vem inscrever no real a perda de um laço afectivo (de uma força), o morto e a morte virão assombrar os vivos sem descanso.


      Num outro aspecto ainda, a não-inscrição aparece mais grave por não se ter liquidado a si própria, já que a herdámos também do salazarismo.


      Se, num certo sentido, se disse até há pouco (hoje diz-se menos) que «nada mudou» apesar das liberdades conquistadas, é porque muito se herdou e se mantém das antigas inércias e mentalidades da época da ditadura: desde o medo, que sobrevive com outras formas, à «irresponsabilidade» que predomina ainda nos comportamentos dos portugueses.


            José Gil - PORTUGAL HOJE: O Medo de Existir



publicado por befelgueiras às 15:08
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