Francisco Louça
Luís Fazenda
Ana Drago
Helena Pinto
João Teixeira Lopes
Alda Macedo
1º - João Miguel Trancoso Vaz Teixeira Lopes
2º - Alda Maria Gonçalves Pereira Macedo
3º - João Pedro Furtado da Cunha Semedo
4º - Alda Maria Botelho Correia Sousa
5º - José Borges de Araújo de Moura Soeiro
6º - Maria de Fátima Félix Pereira Grácio
7º - José Manuel Machado de Castro
8º - Maria da Conceição de Oliveira Carvalho Nogueira
9º - Gonçalo Manuel Lemos dos Reis Torgal
10º - Jorge Duarte Chaves Magalhães
11º - Ana Luísa Ribeiro Barata do Amaral
12º - Maria José de Sousa Magalhães
13º - Alberto de Sousa e Silva
14º - Maria Cecília Peixoto da Eira
15º - João Paulo Rebelo da Silva
16º - Fernando José Leite de Oliveira Queiroz
17º - Hugo Manuel Mota Cardoso da Silva
18º - Tiago Barbosa Ribeiro
19º - Armando Herculano Lopes Ferreira
20º - Maria Esmeralda Correia Mateus
21º - Eduardo Augusto Ramos Valdrez
22º - Joaquim Manuel Monteiro Espírito Santo
23º - Catarina Príncipe Leal Azevedo Fernandes
24º - Paulo Fernando Teles de Lemos e Silva
25º - José Alfredo Carneiro Teixeira Viana
26º - Joaquim dos Santos Pinho
27º - Ana Paula Santos Pereira Sequeiros
28º - António Alcino Norte Simões
29º - Bruno da Cruz Maia
30º - António Teixeira Gomes
31º - Pedro Jorge Teixeira Ferreira
32º - Maria Elisa de Carvalho Antunes Magalhães
33º - Tiago Filipe Pereira Brandão de Pinho
34º - Francisco Amorim Santos Baptista
35º - Isabel Maria de Sousa Hortas
36º - Paulo Alberto Branco Teixeira de Sousa
37º - Maria Alice Moreira Ribeiro dos Santos
38º - Alexandre Vieira Pinto Alves Costa
V Fórum Social Mundial
«1. O FSM abre novos horizontes para as lutas políticas, sociais e culturais em prol de uma sociedade moralmente decente, mais justa, mais solidária e mais equilibrada nas suas relações com a natureza. Só resta esperar que a esquerda tradicional se saiba renovar de acordo com este espírito novo. O FSM não aconteceu por acção dessa esquerda. Aconteceu apesar dela. Saberá ela tirar as lições disso?
2. O FSM é um campo de exuberante experimentação política e organizativa, e o seu contraste com o possibilismo estagnado e calculista dos velhos partidos de esquerda não podia ser mais evidente. Está em gestação uma nova cultura política assente nas seguintes ideias: o mundo está em processo acelerado de transformação, e o pensamento e as práticas progressistas têm de evoluir a um ritmo correspondente; as lutas pela justiça social das próximas décadas vão exigir uma articulação mais intensa entre as diferentes forças de esquerda e essa articulação tem de combinar escalas de acção locais, nacionais e globais; a esquerda é hoje política e culturalmente diversa, e uma esquerda multicultural tem de saber traduzir entre linguagens políticas distintas (por exemplo: , traduzir entre os conceitos-chave de dignidade e respeito, centrais nos movimentos indígenas, e os conceitos de luta de classes e socialismo dos movimentos operários); enquanto a velha cultura política só sabe politizar polarizando, a nova propõe-se politizar despolarizando; é necessário uma nova relação entre partidos e movimentos sociais para que, na base do respeito mútuo, possam construir formas democráticas de alta intensidade, assentes na complementaridade entre democracia participativa e representativa.
3. O maior êxito do FSM reside no modo como tem vindo a consolidar e difundir esta nova cultura política. E é na base dela que começam a frutificar as propostas concretas da acção colectiva. Não é seguro que tenham êxito, mas a verdade é que o discurso que as sustenta é de tal modo poderoso que está a ser apropriado pelo Fórum Económico de Davos. A quem lê algumas das declarações de Davos não escapará a ideia de uma grande preocupação que elas revelam ante a pobreza, a injustiça social e a destruição do meio ambiente é o resultado do êxito com que se impôs mundialmente o espírito de Porto Alegre.
Claro que entre o discurso e a prática vai uma enorme distância. Davos adopta o discurso de Porto Alegre, mas não as propostas concretas para resolver os problemas identificados. É nessas propostas que o FSM se vai daqui em diante concentrar. A opinião pública está madura: para o cancelamento da dívida externa dos países do Sul; para a moratória aos processos de privatização da água; para o desmantelamento dos paraísos fiscais; para a garantia da soberania alimentar das populações; para a democratização profunda das Nações Unidas; para um maior activismo contra o novo colonialismo da agressão militar e para a busca de alternativas aos meios de comunicação social totalmente contaminados pelos interesses capitalistas globais e pelo imperialismo norte-americano.»
Boaventura de Sousa Santos - Visão nº 622
«É tempo de dizer basta a tanta boçalidade. Nós eleitoras, não estamos dispostas a ser tratadas como imbecis. Não estamos aqui para oferecer colo a ninguém. O voto não é uma forma de mimo, é um acto de maturidade e de escolha. Estou convencida de que com mais mulheres na primeira linha da nossa vida política teriamos uma agende mais interessante e verdadeira. A experiência de outros países mostra que é isso que sucede quando um elevado número de mulheres acede a lugares de decisão política. É também essa mudança que eu espero que aconteça a partir do próximo dia 20. A todas as mulheres que se candidatam à Assembleia da República deixo o meu voto para que unam esforços nesse sentido.
Numa altura em que as mulheres, esposas ou candidatas, saíram de cena, o comício das mil mulheres a suspirar pelo colo do "menino-guerreiro" não foi apenas patético - foi pornográfico. É a campanha a descer ao nível do mais ordinário dos reality shows.»
Helena Roseta, Visão nº623
Sessão Pública em Felgueiras
Biblioteca Municipal Dr. Miguel Mota
João Teixeira Lopes
Alda Macedo
João Semedo
José Soeiro
Joaquim Santos Pinho
Segunda-Feira, 14 de Fevereiro
21:00 horas
Bloco de Esquerda
Doze boas razões para VOTAR no BE
É já no próximo dia 20 de Fevereiro de 2005 que os cidadãos portugueses são chamados a pronunciar-se para a eleição dos deputados que os representarão na Assembleia da República.
Temos tido a constante preocupação de chamar a atenção para a importância do voto, como exercício democrático, numa democracia que se pretende efectivamente participável, e que nesse exercício se não esgota.
Não nos contentamos em ser meros espectadores de uma democracia referendável (normalmente de 4 em 4 anos) na qual os cidadãos e os seus interesses, imediatamente após os actos eleitorais, passam para 2º plano e para a inacção. Não. Queremos ser os protagonistas activos do nosso destino colectivo.
É neste dinâmica de crítica construtiva, sem tibiezas, sem meias-tintas, mas com clareza e firmeza que assumimos o projecto da candidatura na lista do Bloco de Esquerda do Porto para a eleição da Assembleia da República.
De entre os problemas que urge responder (no distrito do Porto) salientamos os mais graves:
- 120.000 Desempregados.
- 283 falências nos 9 primeiros meses de 2004.
- 100.000 pessoas com pensão de sobrevivência a ganhar, em média, 150 euros mensais.
- 220.000 pessoas com pensões de velhice e 55 mil pessoas com pensões de invalidez e 300 euros mensais.
- 250.000 pessoas sem médico de família.
- Maior incidência de tuberculose (6 vezes mais do que a média europeia).
- Maior número de novos pedidos de rendimento social de inserção.
Estes são os factos. E contra factos...
Mas não chega elencar os problemas. É necessário contribuir para a sua resolução. E para isso não chegam as promessas vagas e bastante omissas dos partidos políticos tradicionais.
30 anos após Abril aí, temos os partidos do costume! Retórica, retórica e mais retórica. No poder há décadas revezam-se em velhas promessas que nunca cumprem. Desta vez nem ideias nem projectos, é o desnorte total e o servilismo às suas clientelas instaladas.
Porque acreditamos nos projectos do BE:
1. Pela prioridade dada à criação de emprego para todos. Estabilidade no emprego propicia segurança e qualidade de vida. Redução da precariedade laboral.
2. Revogação do código do trabalho que condena os trabalhadores à exclusão e os deixa indefesos perante a exploração.
3. Nacionalização do sector energético estratégico, bem como dos «bens sociais»: saúde, água, educação e segurança social. Fim da gestão privada dos hospitais.
4. Descriminalização do aborto. Fim da hipocrisia política sobre este assunto. A despenalização das mulheres que cometeram aborto não obriga ninguém a praticá-lo.
5. Reforma fiscal com o fim do segredo bancário. Combate à fraude e à corrupção.
6. Aposta máxima na investigação científica, em todos os níveis de ensino e na cultura.
7. Legalização imediata dos imigrantes inscritos. Respeito pelas minorias.
8. Pensões em convergência com o salário mínimo.
9. Generalização do acesso à Internet e às novas tecnologias da informação e comunicação como garante das liberdades e garantias dos cidadãos. Exigir um serviço público de qualidade na televisão.
10. 10º ano de escolaridade profissionalizante dentro das empresas.
11. Reposição da aposentação da função pública aos 36 anos de trabalho.
12. Tropas portuguesas no estrangeiro só dentro do quadro legal das resoluções da ONU.
Estes são alguns dos muitos projectos pelos quais vale a pena lutarmos. Empenharmo-nos neles como forma de valorizar ideias e projectos. As pessoas passam, os projectos valorizam-se e os ideais são eternos.
Votar no Bloco de Esquerda é querer ser agente da mudança, quebrar o statu quo vigente. Contribuir para uma sociedade mais justa, equitativa, tolerante e mais feliz.
J. Santos Pinho
Défice de Cidadania Feminina
A participação cívica é inseparável do direito ao exercício da actividade política, adaptada aos ritmos, estímulos e condicionantes que cada ser humano possa ter e dar.
Um importante contributo cívico para a reflexão política da sociedade contemporânea são os curiosos números (percentagens, mais propriamente dito) apresentados aquando do 3º Encontro Nacional de Mulheres organizado, recentemente, pelo Bloco de Esquerda.
Assim, passo a citar:
«Em Portugal as Mulheres representam:
- mais de metade da população: 51,68%
- mais de metade dos eleitores: 53%
- 45,2 % da população activa
- mais de metade dos trabalhadores intelectuais e científicos: 54,8%
- quase metade (48,1%) dos trabalhadores técnicos intermédios
- mais de metade dos quadros técnicos superiores da administração central: 59,4%
- mais de metade dos estudantes universitários: 57,1%
- a maioria dos contribuintes
- um grupo consumidor responsável por 80% do volume de compras (por elas efectuadas e/ou decididas)
- uma força de trabalho não remunerado posta ao serviço da comunidade, cuja riqueza é estimada em cerca de 40% do PIB.
No entanto:
- na Assembleia da República de 230 deputados apenas 46 são mulheres
- num universo de 308 autarquias apenas 16 têm na sua presidência mulheres
- nos partidos políticos a percentagem de mulheres em órgãos de direcção situa-se entre 6,25% e 22,44%
- nas confederações sindicais a percentagem de mulheres em órgãos de direcção situa-se entre 0% e 5,7%
- há mais mulheres desempregadas em Portugal que homens
- 7,2% de desemprego feminino contra 5,6% de homens desempregados
- mais de metade dos desempregados à procura do 1º emprego são mulheres: 54%
- mais de metade dos desempregados à procura de novo emprego são mulheres: 52,85%.»
Constata-se, por conseguinte, que o modelo socioeconómico tradicional, que exige da mulher uma dupla jornada de trabalho (profissional e familiar), não responde às actuais exigências da vivência da pólis nem sequer às regras da legitimidade democrática. Também os partidos políticos tradicionais não correspondem (embora finjam) às legítimas expectativas das mulheres modernas.
Das mulheres espera-se capacidade de mobilização, intervenção, tenacidade e inovação.
Desenganem-se, porém, @quel@s que esperam que alguém faça por elas, aquilo que elas por si não ousam fazer: empenhar-se activamente nas causas políticas da sua urbe. As mulheres devem reflectir sobre a sua deficitária participação na vida política: têm de definir objectivos, o que pretendem, demarcar claramente campos de intervenção, burilar percursos.
Porque a mobilização política tem de conquistar raízes na vida quotidiana das pessoas, trazê-las à discussão da res publica, mais próximas dos cidadãos, espera-se das mulheres uma nova cultura e uma nova geração de propostas e práticas para desenvolver uma democracia alternativa, de renovação dinâmica, de desenvolvimento sustentado.
Acreditamos que o século XXI será o século da plena afirmação das mulheres, também, no plano político.
Que será o século que assentará nos princípios de uma democracia participativa capaz de derrubar os muros da desconfiança entre eleitores e eleitos.
J. Santos Pinho
«O homem não é só um animal económico, não se pode desenvolver apenas através de modelos comerciais ou industriais: isso é uma utopia. O homem é o resultado de um conjunto de combinações económicas mas também culturais, fundamentalmente educativas».
V. S. Nai Paul
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