Reunido, ordinariamente, em 14 de Janeiro de 2005, o Bloco de Esquerda de Felgueiras entendeu por bem emitir a seguinte nota de imprensa:
1. Proporcionar à população do concelho a informação que considera importante sem que esta seja deturpada ou mesmo omitida.
2. Permitir que os meios de comunicação existentes (jornais e rádio) tenham acesso directo a fontes fidedignas.
3. Dar conta do descontentamento para a forma como aqueles órgãos de comunicação têm coberto e/ou ignorado a existência das nossas iniciativas. Damos apenas um exemplo significativo:
«O Convite que ninguém recebeu!!! [Ver em http://befelgueiras.blogs.sapo.pt]
Este foi o convite enviado, pessoal e profissionalmente, a todos os senhores directores dos jornais locais. (Ver magusto do Bloco em Felgueiras de 20 de Novembro de 2004).
Para além do Magusto, reuniu-se nesse mesmo dia, pela 1ª vez em Felgueiras a Coordenação Distrital Autárquica do Porto, com representantes de todos os concelhos da área metropolitana do Porto, bem como do restante distrito. Acontece, porém, que nenhum dos senhores directores respondeu ao convite, ou sequer, se quis fazer representar no evento.
Nem nas publicações que dirigem se dignaram dedicar uma única linha ao assunto! Assim, em sequência do bom profissionalismo, só houve em Felgueiras magustos do PS e do CDS.
Apesar de todos os estatutos jornalísticos pelos quais dizem reger-se parece que efectivamente cobrir todos os assuntos de interesse da população é intenção muito afastada das preocupações dos seguintes jornais: Jornal da Lixa, A Voz de Felgueiras e até do Semanário de Felgueiras e da rádio!»
4. Comunicar que o Bloco de Esquerda de Felgueiras tem nas listas do Porto dois candidatos a deputados: Joaquim Santos Pinho e António Teixeira Gomes, respectivamente em 26º e 30º lugares.
Em anexo segue a lista de candidatos do distrito do Porto à eleição da Assembleia da República.
5. Defender, também, para o nosso concelho que:
5.1 A saúde é um direito não um privilégio A saúde é um bem sem preço, mas para a direita quem quer saúde paga. Os Hospitais SA de gestão privada devem ser reintegrados no sector público. Através de uma Administração Central de Saúde pode-se melhorar a coordenação e o planeamento de todo o sector.
5.2 O emprego assegura dignidade e segurança Em 2004 chegamos à cifra vergonhosa de meio milhão de desempregados. Não tem de ser assim. Um plano de emergência e de investimento público pode garantir o direito ao emprego de quem precisa. Para isso, é preciso revogar o Pacote Laboral de Bagão Félix, restabelecer a contratação colectiva e reduzir o limite dos contratos temporários de 6 para 1 ano.
5.3 A fraternidade contra a discriminação Em Portugal há cerca de cem mil imigrantes sem documentos. São mulheres e homens sem direitos, submetidos a uma exploração desenfreada. É preciso legalizar quem vive e trabalha entre nós, procurando uma existência digna. Esquecemo-nos que sempre fomos e continuamos a ser um país de emigrantes.
6. Pretendemos a valorização dos nossos principais recursos: AS PESSOAS. Quando se desenvolve a educação e a cultura o resto vem por acréscimo. Em todas as civilizações a tecnologia é consequência do desenvolvimento da educação e da cultura.
7. Defendemos que os «bens sociais» como a saúde, a educação e o sistema de pensões sejam produzidos por serviços públicos, não sujeitos à lógica do mercado. Defendemos uma sociedade sem corrupção, com menos desigualdade social, com os mais altos níveis de escolaridade, de qualidade do meio ambiente e de liberdade de imprensa. E não se trata de uma utopia: A Finlândia, que possui tudo isto, acaba de ser, mais uma vez, considerada a economia mais competitiva do mundo!
Páginas e endereços do Bloco de Esquerda na Net
O Convite que ninguém recebeu!!!
Este foi o convite enviado, pessoal e profissionalmente, a todos os senhores directores dos jornais locais. (Ver magusto do Bloco em Felgueiras de 20 de Novembro de 2004).
Para além do Magusto, reuniu-se - nesse mesmo dia, pela 1ª vez - em Felgueiras a Coordenação Distrital Autárquica do Porto, com representantes de todos os concelhos da área metropolitana do Porto.
Acontece, porém, que nenhum dos senhores directores respondeu ao convite, ou sequer, se quis fazer representar no evento.
Nem - nas publicações que dirigem - se dignaram dedicar uma única linha ao assunto!
Assim, em sequência do bom profissionalismo, só houve - em Felgueiras - magustos do PS e do CDS.
Apesar de todos os estatutos jornalísticos - pelos quais dizem reger-se - parece que efectivamente cobrir todos os assuntos de interesse da população é intenção muito afastada das preocupações dos seguintes jornais: Jornal da Lixa, A Voz de Felgueiras e até do Semanário de Felgueiras!
1. «Os governos muitas vezes têm as suas relações, mas não conseguem ultrapassar o egoísmo, os próprios interesses. É preciso substituir a violência pelas parcerias, pelo diálogo. Só assim podermos atingir o progresso.»
2. «Podemos falar em três desafios do mundo actual: a PAZ, a JUSTIÇA e o AMBIENTE. Se olharmos para o mundo observamos que há vários países em guerra. Não apenas o Iraque, ou o Médio Oriente, mas também a Colômbia, entre outros. Para piorar, uma das piores ameaças à paz, o terrorismo, continua sem uma resposta adequada. É um erro tentar derrubar o terrorismo através de um reforço da segurança. A solução passa por elevar o nível de vida das populações em todas as áreas. Porque se as pessoas vivem em más condições podem ser facilmente tentadas pelo terrorismo. Aumentar o seu nível de vida, tornará o terrorismo menos tentador. Por outro lado, é preciso assegurar a sobrevivência do planeta.. Problemas urgentes, como a erosão (dos solos), a poluição ou a desflorestação continuam esquecidos. O Acordo de Quioto, só foi assinado pela Rússia recentemente. E os EUA continuam sem o assinar. Atrás destes desafios esconde-se outra necessidade: a mudança da mentalidade dos jovens, que devem cultivar a solidariedade, e o respeito por todos os que vivem neste planeta, sejam negros, brancos, amarelos, castanhos, jovens ou idosos. Todos têm os mesmos direitos».
3. «Os jovens não compreendem quais são os desafios do mundo actual. Pensam que o seu único desafio é terem prazer, um bom carro e um emprego fácil. De preferência o mais depressa possível. Se o conseguirem ficam satisfeitos. Mas não devem ficar satisfeitos enquanto não assumirem um compromisso com os outros. Foi o que a minha geração aprendeu: a necessidade de olharmos uns pelos outros. Depois da II Guerra Mundial tivemos de reconstruir a Europa. Agora os jovens não sabem para onde devem ir. Precisam de um compromisso, de investir a coragem e a inteligência em benefício dos outros e não apenas em proveito próprio. Se o fizerem terão uma vida útil e interessante. Caso contrário, terão uma vida chata. Por isso, insisto: não sejam cínicos, não sejam cépticos, envolvam-se.»
4. «O mais escandaloso do mundo actual é o fosso entre ricos e pobres. A organização [ONU] precisa de um Conselho de Degurança Económico para trazer mais igualdade e Justiça às relações Norte-Sul. Actualmente há mais de dois milhões de seres humanos que vivem no limiar da pobreza, enquanto pouco mais de dois mil beneficiam do poder financeiro. Isto não pode continuar. O Conselho de Segurança Económico deve ser criado para reduzir as desigualdades e deverá assumir o mesmo peso que o Conselho de Segurança (órgão político).»
5. «A Europa é central como parceiro mundial, capaz de influenciar outras decisões do mundo. Com o seu enorme potencial económico, cultural e político pode e deve ser um parceiro de peso. O continente europeu tem uma longa história de conflitos internos, mas conseguiu ultrapassá-los, e criar a União Europeia. Aliás, os europeus preparam-se para avançar mais um passo, com a adopção da Constituição Europeia, que não pode ser vista como o último passo. O texto formulado pela Convenção para o Futuro da Europa, tem de ser melhorado no sentido de uma Europa mais Social. Antes, porém, é essencial que seja adoptado pelos Estados e Cidadãos. Acredito que é isso que vai acontecer.»
Stephane Hessel - Entrevista à Visão, número 618 - 6 a 12 de Janeiro de 2005
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