Mulheres da Europa - Marcha em Vigo
Diferentes sim, desiguais não é o lema da acção dos dias 22 e 23 de Maio, em Vigo, na Galiza.
Cerca de 30.000 mulheres participarão na mobilização europeia da Marcha Mundial das Mulheres.
Lutar contra a pobreza e a violência de género são os objectivos da Marcha Mundial das Mulheres, a plataforma nascida no Québec e da qual fazem parte organizações de todo o planeta. Depois das mobilizações de Bruxelas, Washington e Nova York, a coordenadora europeia da Marcha Mundial das Mulheres decidiu organizar a mobilização europeia na cidade de Vigo nos dias 22 e 23 de Maio de 2004. Querem deste modo expressar a sua solidariedade com as mulheres galegas depois do acidente do Prestige. Esperam-se milhares de mulheres em Vigo no próximo mês de Maio!
O programa inclui uma Feira Feminista, três foruns de debate e reflexão de ideias, um concerto e uma manifestação que prevemos numerosa. A Feira Feminista e os foruns decorrerão no sábado 22 de Maio. Espera-se que cerca de 30.000 mulheres cheguem a Vigo durante estes dois dias porque, apesar das distâncias, partilham esperanças, sonhos e propostas para construir uma Europa justa. As mulheres querem ser ouvidas no processo de redacção da futura Constituição Europeia. Em vésperas de eleições para o Parlamento Europeu, as mulheres de toda a Europa querem saber quais as propostas dos diferentes candidatos relativamente ao futuro e aos desafios que se colocam à vida das mulheres.
As cidadãs da Europa lutam pela plena igualdade entre homens e mulheres em todos os campos: político, económico, social e cultural. Queremos uma Constituição Europeia que garanta os direitos sociais e a qualidade de vida; que defenda os sistemas públicos de protecção social; que permita a plena integração das imigrantes e que defenda o direito das mulheres a governar os seus corpos e escolher o seu modo de vida e opção sexual. Em resumo, uma Europa de igualdade e justiça.
¿O que vai acontecer em Vigo?
Mais que uma mobilização de mulheres europeias, a cidade de Vigo vai-se converter num cenário de debate, de reivindicação, de actos culturais e de proposta.
No sábado 22 de Maio haverá três fóruns: A sustentabilidade ecológica: alternativas feministas, Mulheres e espiritualidade: corporeidade e resistência e Contribuições feministas na origem e desenvolvimento duma Constituição Europeia. Conferencistas da Europa e América tomarão parte neste espaço de reflexão: Rosa Isela Serrano, do México, Geraldine Céspedes, da República Dominicana, Lidia Senra DA Via Campesina, Nadia de Mond e Dianne Matte do Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, Doris Benegas, Ángeles Maestro e María Xosé Agra, entre outras.
No mesmo dia 22 abrirá as suas portas a Feira Feminista que estará instalada na zona portuária, no centro da cidade. Esta feira tão especial está dividida em nove espaços dedicados a outras tantas temáticas: Violência, Feminização da pobreza e direitos laborais, Imigração, Ecologia, Educação para a Igualdade, Liberdades Sexuais, Antimilitarismo, Mulheres Jovens e Aborto, Saúde, e Direitos Reprodutivos. Todos estes espaços são organizados pelas mulheres galegas com contributos das organizações europeias.
A festa anima-se no sábado à noite, no parque de Castrelos, um maravilhoso lugar na cidade de Vigo. Haverá um concerto com a presença de artistas de diferentes partes do mundo: Uxía, Mercedes Peón, Amparanoia, Souad Massi e Tucanas são as presenças confirmadas. Queremos organizar um concerto muito animado para que todas, visitantes e anfitriãs, se divirtam e confraternizem. Vai ser seguramente uma noite inesquecível.
No domingo, dia 23 de Maio, as ruas de Vigo acolherão milhares de mulheres da Marcha. A grande manifestação, partindo da Praza dos Cabalos seguirá pelo centro da cidade exigindo uma Europa de todas as mulheres - Diferentes si, desiguais non.
Queremos propor-te que aproveites esta oportunidade de conhecer esta rede feminista mundial a Marcha Mundial de Mulheres e de vir connosco até Vigo. A coordenadora portuguesa da Marcha Mundial das Mulheres, está a organizar excursões a preços muito acessíveis, que incluem deslocação em camioneta, com partida de Lisboa e do Porto ao fim da tarde de dia 21 de Maio, e alojamento com pequeno-almoço em locais contratualizados pelas companheiras galegas da Marcha. O regresso a Portugal será ao fim do dia 23 de Maio. Vem, junta-te a nós, por uma Europa igualitária.
Nos dias 22 e 23 de Maio, teve lugar em Vigo a Marcha Mudial de Mulheres.
Esta Marcha reuniu milhares de organizações de mulheres e feministas em torno de reivindicações centrais como: paz, pão, justiça e o direito a um mundo melhor.
Em Vigo, houve espaços temáticos sobre violência de género; feminização da pobreza; imigração; ecologia; educação para a igualdade; liberdades sexuais; antimilitarismo; saúde, aborto e direitos reprodutivos.
Houve também um espaço de bancas com os materiais de diversas organizações, debates centrais sobre Constituição europeia, ecologia e espiritualidade, festa e manifestação.
Lugar das Cruzes de Friães
Caixa Postal 106
Penacova
4610 - 540 Felgueiras
Apresentação do Bloco de Esquerda de Felgueiras
Data : 2004 / 04/ 30
Com a apresentação pública deste manifesto a Concelhia do Bloco de Esquerda vem, deste modo, dar-se a conhecer à comunidade na qual está inserida.
Assim:
- Não sendo novo, pois já apresentou lista à Junta de Freguesia de Regilde, O Bloco pretende, agora, alargar a sua esfera de acção ao nível concelhio.
- Relembramos (art. 1º dos Estatutos) que: «O Bloco de Esquerda é um movimento político de cidadãs e cidadãos que assume a forma legal de partido político.» E «Inspira-se nas contribuições convergentes de cidadãos, forças e movimentos que ao longo dos anos se comprometeram com a busca de alternativas ao capitalismo.
- Pronuncia-se por um mundo ecologicamente sustentável. Combate as formas de exclusão baseadas em discriminações de carácter étnico, de género, de orientação sexual, de idade, de religião, de opinião ou de condição.»
- «O Bloco de Esquerda defende e promove uma cultura cívica de participação e de acção política democrática como garantia de transformação social, e a perspectiva do socialismo como expressão da luta emancipatória da Humanidade contra a exploração e a opressão.»
- Não nos conformamos em ser simples espectadores da actividade rotineira dos grandes partidos do poder (nacional e/ou local) que, praticamente, anularam o papel activo e interventivo dos cidadãos nos seus destinos colectivos, afastando a juventude e alheando-a de grandes objectivos.
- Exigimos uma democracia participativa na qual os cidadãos sejam protagonistas da acção política, cidadãos activos, responsáveis e decisores e não meros assistentes passivos de uma democracia representativa distorcida e sistematicamente referendada que nada tem de apelativo ao exercício cívico dos cidadãos.
- Defendemos a elaboração de Orçamentos Participativos ao nível da intervenção autárquica e local, assumida como a melhor metodologia prática para a criação e reforço duma nova cidadania activa e transformadora. É fundamental desenvolver a democratização da gestão pública como forma de a colocar mais próxima das populações e mais de acordo com os seus interesses e anseios.
- Relembramos, também - a título de exemplo -, que a Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo (Lei nº 48/98), prevê a: «participação, reforçando a consciência cívica dos cidadãos através do acesso à informação e à intervenção nos procedimentos de elaboração, execução, avaliação e revisão dos instrumentos de gestão territorial.»
- Trinta anos após Abril ser de esquerda não é ser filiado num determinado partido.
Ser de esquerda é Ser Solidário.
Por isso, também, o Bloco convida, aceita e agradece que no seu seio participem não aderentes.
A liberdade que Abril possibilitou é de todos aqueles que a souberam conquistar sim, mas agora sobretudo, daqueles que se empenham para a manter. A Liberdade tal como a Democracia não se proclama:
Pratica-se.
A Concelhia do B.E. de Felgueiras
Felgueiras
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